IMC: Entenda como calcular e a importância da sua avaliação para a saúde.

O Índice de Massa Corporal (IMC) é uma medida que relaciona o peso e a altura de uma pessoa, sendo amplamente utilizado para avaliar se uma pessoa está dentro do peso considerado saudável ou se está acima ou abaixo desse peso. O cálculo do IMC é feito dividindo o peso (em kg) pela altura ao quadrado (em metros).

Uma das principais vantagens do IMC é que ele é uma medida simples e de fácil aplicação, que pode ser utilizada em diferentes faixas etárias e grupos populacionais. Além disso, é uma medida não invasiva, que não requer equipamentos ou exames específicos.

O IMC também pode ser uma ferramenta útil para a prevenção e o tratamento de doenças relacionadas ao peso, como a obesidade, o diabetes e as doenças cardiovasculares. O excesso de peso está associado a um maior risco de desenvolvimento dessas doenças, e o IMC pode ajudar a identificar pessoas que estão em maior risco e que podem se beneficiar de intervenções para reduzir o peso e melhorar a saúde.

IMC tem diferenciação por faixa etária, pois a interpretação do IMC em crianças, adolescentes e idosos requer uma avaliação mais específica. Por exemplo, em crianças e adolescentes, é necessário considerar a idade e o sexo, uma vez que o percentil de IMC varia conforme a idade e o desenvolvimento físico.

Para avaliar o IMC em crianças e adolescentes, é utilizado o gráfico de crescimento da Organização Mundial da Saúde (OMS), que leva em consideração a idade e o sexo do indivíduo, além do valor de IMC. Nesse caso, são considerados sobrepeso e obesidade valores acima do percentil 85 e 97, respectivamente, para a idade e o sexo.

Já em idosos, o IMC pode não ser a melhor medida para avaliar a saúde, uma vez que a perda de massa muscular com o envelhecimento pode levar a um peso normal ou baixo, mas com um percentual de gordura corporal elevado. Nesse caso, a avaliação da composição corporal, por meio de exames como bioimpedância e densitometria óssea, pode ser mais indicada.

Portanto, é importante considerar a faixa etária e outras medidas de avaliação da saúde, além do IMC, para uma avaliação mais completa e precisa do estado nutricional.

Por isso, é importante lembrar que o IMC não é uma medida perfeita e não leva em consideração outros fatores que podem influenciar a saúde, como a composição corporal, o sexo, a idade, a presença de doenças pré-existentes e o nível de atividade física. Contudo, é importante utilizar outras medidas de avaliação da saúde em conjunto com o IMC, e interpretar os resultados sempre com a ajuda de um profissional de saúde capacitado.

A tabela abaixo mostra os valores de IMC e suas respectivas classificações:

Como Calcular?

O cálculo do IMC é feito pela fórmula: IMC = peso (em kg) / altura² (em metros).

Vamos ao Exemplo e como realizar os cálculos!

No caso de uma pessoa adulta com 70 kg e 1,60 m de altura, o cálculo do IMC seria:

IMC = 70 ÷ (1,60 x 1,60) = 27,3

O resultado do IMC, nesse caso, seria 27,3. De acordo com a tabela de classificação do IMC para adultos, esse valor estaria dentro da faixa de sobrepeso, que vai de 25 a 29,9. Vale lembrar que essa é apenas uma medida de avaliação e que é importante interpretar os resultados sempre com a ajuda de um profissional de saúde capacitado.

Obesidade

A obesidade é uma condição que aumenta o risco de diversas doenças crônicas, como diabetes, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer. Por isso, é fundamental que indivíduos com sobrepeso ou obesidade adotem medidas para reduzir o peso e melhorar a saúde.

Algumas ações fundamentais para reduzir a obesidade incluem:

1. Alimentação saudável: uma dieta equilibrada e rica em nutrientes é fundamental para o controle do peso e a prevenção de doenças. Deve-se evitar o consumo de alimentos processados, açúcares e gorduras saturadas e optar por alimentos frescos e naturais.
2. Prática de atividade física: a prática regular de exercícios físicos ajuda a reduzir o peso, melhorar a saúde cardiovascular e aumentar a massa muscular.
3. Mudanças no estilo de vida: mudanças simples no dia a dia, como reduzir o sedentarismo, evitar o consumo excessivo de álcool e cigarro e dormir bem, também podem contribuir para a redução da obesidade e melhora da saúde geral.
4. Acompanhamento profissional: o acompanhamento de um profissional de saúde, como um nutricionista ou um educador físico, pode ser fundamental para o sucesso na redução do peso e melhora da saúde. Eles podem orientar sobre as melhores estratégias e ajustes individuais necessários para cada caso.