O planejamento familiar é uma importante ferramenta para auxiliar mulheres a decidirem o melhor momento ou não para gestar um bebê. Através dele, é possível promover autonomia sobre a decisão, ou não, em gestar e em que momento aconteceria. Isso permite que casais dialoguem sobre o assunto e busquem meios de prevenção contraceptiva enquanto não tomam a decisão.
Além disso, o planejamento oferece orientação pré-concepcional e cuidado pré-natal.
O objetivo do planejamento familiar é diminuir a morbimortalidade materna e promover a autonomia das pessoas para conseguirem decidir conscientemente sobre uma possível gestação. Além disso, funciona como ação educativa e preventiva de doenças. O planejamento familiar é essencial para a manutenção da saúde da mulher, homem e futuros filhos. Uma gravidez planejada também é uma forma de promover saúde.
O planejamento familiar orienta jovens sobre métodos contraceptivos e dialoga sobre sexo, ISTs e reprodução. Essas ações ajudam a minimizar as consequências biológicas, sociais e econômicas de gestações não planejadas, bem como a prevenir doenças sexualmente transmissíveis.
O SUS disponibiliza diversos meios de orientação, como rodas de conversas com a equipe de saúde, grupos, páginas e canais nas redes sociais que orientam sobre o melhor anticoncepcional e a saúde ginecológica em geral. Além disso, oferece tratamentos para infertilidade e camisinha masculina e feminina gratuitamente em postos de saúde e em alguns terminais de ônibus.
Em resumo, o planejamento familiar é uma importante ferramenta para garantir os direitos reprodutivos e a saúde da mulher, homem e futuros filhos. Além disso, ajuda a prevenir doenças sexualmente transmissíveis e minimiza as consequências biológicas, sociais e econômicas de gestações não planejadas.
DIU – É um método contraceptivo de longa duração e de fácil reversão. Pode ser hormonal ou não hormonal. Sua eficácia é alta, mas pode haver risco de expulsão ou deslocamento.
Anticoncepcional injetável mensal – É um método hormonal que é aplicado mensalmente. Tem alta eficácia, mas pode causar alguns efeitos colaterais como alterações no ciclo menstrual e aumento de peso.
Anticoncepcional injetável trimestral – É um método hormonal que é aplicado a cada três meses. Tem eficácia alta, mas assim como o mensal pode causar alguns efeitos colaterais.
Minipílula – É um método hormonal que deve ser tomado diariamente. Pode causar alterações no ciclo menstrual e tem uma eficácia um pouco menor em comparação a outros métodos.
Pílula combinada – É um método hormonal que deve ser tomado diariamente. Tem alta eficácia, mas pode causar alguns efeitos colaterais, como aumento de peso e alterações no ciclo menstrual.
Diafragma – É um método de barreira que deve ser colocado na vagina antes da relação sexual. Sua eficácia depende da correta utilização e pode haver risco de infecções.
Pílula anticoncepcional de emergência (ou pílula do dia seguinte) – É um método hormonal que deve ser tomado após uma relação sexual sem proteção. Sua eficácia é menor em comparação a outros métodos.
Preservativo feminino e masculino – São métodos de barreira que devem ser utilizados durante a relação sexual. São eficazes na prevenção de DSTs, além de serem um método contraceptivo.
Como podemos ver, existem diversos métodos contraceptivos disponíveis pelo SUS, cada um com suas vantagens e desvantagens. É importante conversar com um profissional de saúde para escolher o método mais adequado para as suas necessidades e estilo de vida. Cuide da sua saúde reprodutiva e sexual, e aproveite os benefícios oferecidos pelo SUS.